ACEDI AO CONVITE DO MEU AMIGO DE ESCOLA, FERNANDO SERGIO PARA ESCREVER UM TEXTO SOBRE A REALIDADE DO PAÍS A EDITAR NO SEU BLOG E COM MUITO GOSTO O REDIGI.
Se olharmos para a actual situação do país, verificamos que houve um aumento dos problemas sociais em grande escala. Além do grande número de desempregados, eu incluído, os crimes violentos seja de violência doméstica, assaltos a ourivesarias ou de corrupção aos mais altos níveis, passando pela pedofilia que alguns querem que caia no esquecimento vão aumentando todos os dias. Quando António Guterres deixou o governo depois de esbanjar o recheio dos cofres nacionais, quem lhe sucedeu (Durão Barroso) apercebendo-se da situação fugiu para Bruxelas, deixando o país entregue ao playboy deste país de seu nome Santana Lopes que é o único sem culpas da actual situação. Eleições feitas e ficamos com um sujeito que ninguém sabe se é Engenheiro ou não, o que para o caso não interessa, pois se ele soubesse governar por mim até podia ter a 4ªclasse mas com um diploma que não fosse assinado ao domingo. Mais uns subsídios europeus e os restos que ainda existiam no Banco de Portugal e o país parecia dar mostras de começar a crescer economicamente. Durou pouco tempo tudo isto e caímos num abismo de onde vai ser difícil sair da maneira que o país está a ser gerido. Se na nossa mente imaginarmos o país como uma empresa podemos facilmente constatar onde estão os erros grosseiros como este que passo a descrever; o Presidente da Republica e o Primeiro-ministro presidente e gestor da empresa neste caso, auferem mensalmente muito mas muito menos que os gestores das empresas públicas seus funcionários, que pelo que recebem deviam fazer milagres. Conclusão numa empresa (Portugal) em que os empregados ganham mais que os patrões alguma coisa está verdadeiramente mal. Mas os verdadeiros donos desta empresa são os Portugueses. O Estado somos nós, os impostos que pagamos alimentam toda esta máquina que é o estado e ela não pode funcionar sem esse dinheiro, que também não aparece porque o número de contribuintes diminui com o aumento de desempregados, estes pelo seu lado em vez de pagar recebem um subsídio que qualquer dia deixa de existir pois os fundos são cada vez menos e os subsidiados mais. A resolução a existir passa por um pacote de medidas que incentive os patrões a investir na criação de empresas reduzindo assim o desemprego e não fazendo cortes no triste salário de um trabalhador. O que estamos assistir hoje é a um pacote de medidas que prejudica e empenha o futuro dos portugueses, empresas como por exemplo as que possuem o controlo das auto-estradas investiram em soluções electrónicas para que os seus utilizadores procedessem ao pagamento sem necessitar do portageiro e 1200 destes trabalhadores irão engrossar o número de desempregados e não é este o tipo de investimento que se pretende. Há quem diga que certas profissões são extintas mas outras irão nascer e eu acredito que sim mas não em tão elevado número, pois numa fábrica de automóveis onde trabalhavam por exemplo 500 pessoas hoje com ferramentas informatizadas serão precisos um pouco menos de 100 para realizar os trabalhos. É uma verdade que os computadores ajudam, mas a sua grande evolução vai deixando o Homem menos racional e mais dependente deles. Precisamos pois da criação em grande escala de pequenas e médias empresas de fabrico de produtos tradicionais que sejam incentivadas a exportar, de uma agricultura e de um sector de pescas que possam competir a todos os níveis com os nossos parceiros europeus. Não precisamos de TGV`s nem de submarinos de brincar que custam milhões aos portugueses e que os meus netos um dia, ainda irão pagar. Por estas e por outras parecidas é que esta geração está à rasca não por vontade própria mas porque foram levados a isso, e o que faz o governo quanto a esta situação nada a não ser obrigar a geração á rasca a estudar até ao 12º e quando um dia só houver doutores neste país iremos importar mão-de-obra dos países do terceiro mundo e vamos para a praia gozar os rendimentos. Devíamos implementar nas escolas as antigas aulas de trabalhos manuais, electrotecnia, serralharia ou seja cultivar profissões para que a juventude tivesse opções para a vida. Uma das medidas a aplicar de imediato era o corte dos ordenados principescos dos gestores públicos abaixo do nível auferido pelo Presidente da Republica e só esta medida poupava milhões ao país, podia era dar-se o caso de haver muitas demissões mas era um problema menor. O castigo duro a todos os corruptos e a obrigação de repor os fundos desviados impunha-se, pois o dinheiro acaba sempre em paraísos fiscais com identidade falsa e não é com investimento do meu dinheiro de impostos num banco privado para repor 250 mil euros a cada cliente que lá abriu uma conta no mínimo de 50 mil euros que o país vai para a frente. Arriscaram o investimento e perderam e não são os portugueses que devem pagar pois os lucros nenhum deles iriam dividir por nós. Há pois que pensar muito bem nesta triste situação que estamos a passar e dar os passos necessários, olhando para o chão evitando cair.
JORGE MARTINS
www.alfenacultural.blogspot.com
Aqui deixo o meu muito obrigado, ao meu amigo e colega de escola Jorge Martins, por ter escrito este texto para o enriquecer o conteúdo do meu Blog. Eu também podia colaborar no seu Blog, mas nem me atrevo a escrever um poema. Pois, só iria estragar o seu Blog, com tamanha asneirada.
ResponderEliminarFernando Sérgio Sousa