Ponte de São Lázaro, Alfena

quinta-feira, 24 de março de 2011

Jogo sujo com Anjinhos

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Hoje de manhã, acordei ao som das notícias sobre os acontecimentos ocorridos ontem, na vida política Portuguesa. O tema, como seria de esperar, era sobre a demissão do Primeiro-Ministro. E, então, os mesmos fazedores de opinião e jornalistas, que vinham há muito tempo a pedir as cabeças dos representantes do governo, eram unânimes em perguntar: “E agora?”.
Vamos lá ao princípio desta cena da vida política: em Setembro de 2000, o então Ministro do Ambiente do Governo de António Guterres dizia: “Não! Primeiro, porque não tenho talento e as qualidades que um Primeiro-Ministro deve ter. Segundo, porque ser Primeiro-Ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite.” Se ainda não descobriram de quem se trata, eu digo… é o Engenheiro Sócrates.
Passados 5 anos, a memória curta dos Portugueses levou-o a ser Primeiro-Ministro…. Coitado! Ele, que até nem almejava esse cargo, vê-se subitamente obrigado a aceitá-lo!... Quase um «não queres ser Primeiro-Ministro? Então, pega lá o cargo como castigo. Já não chegava tamanha crueldade, ainda teve de suportar maioria absoluta.
Em nove anos, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, isto é, quisemos castigar o Sr. Engenheiro e quem acabaram castigados foram os Portugueses. O legado do Sr. Ministro é o de um País na bancarrota, sem futuro e, pior ainda, com o presente comprometido, desaparecido… sabe-se lá aonde anda (se alguém souber onde pára, diga-me, por favor… pode ser que exista trabalho nesse tal presente e, como eu estou desempregado, posso ter sorte de encontrar qualquer coisita para mim) …
Justiça seja feita: que é um mau político já todos descobrimos, mas ninguém pode dizer que o Sr. é burro. Pelo contrário, cada vez mais se revela uma pessoa inteligente e audaz. No fim do debate do PEC 4 e da comunicação da sua demissão ao Presidente da República, na conferência de imprensa, disse que, pela Lei, o PEC não era obrigado a ser votado. Inteligência pura, que transformou uma discussão Parlamentar numa Moção de Censura ao Governo. Mas como a “sede de ir ao pote” é tanta por parte da oposição, “comeram” o isco e derrubaram o Governo. Com este golpe de mestre, transformou aquilo que deveria ser mais um prego para o seu caixão, numa nova reeleição, para si e os seus comparsas. Em nome de Portugal, querem fazer um Governo de salvação Nacional… O que é que isto merece? Uns risos: Ah! Ah!
Qual salvação, qual quê? Para formarem esse Governo têm que juntar o PS, PSD e CDS-PP… cruz credo, vai de retro Satanás. Então, não foram estes que nos levaram ao abismo? A mim parece-me que sim! Quanto ao PS, estamos conversados; o PSD, na voz do seu Presidente, Pedro Passos Coelho, já disse que: “Não nos empenharemos numa campanha de medo, nem numa campanha de desperança”, prometendo “distribuir sacrifícios com mais equidade.” Traduzindo para um Português acessível, aumentar os impostos e continuar com as politicas do actual governo. Quanto ao PSD, também já estamos conversados isto é mais do mesmo e até pior. Vamos ao CDS-PP: o tal do “Paulinho das feiras”, se o Passos Coelho já satisfez a sua sede, só falta darem-lhe o pote e o Paulinho será o Abutre que, para chegar ao poder, “bicará até mais não”.
Tanto Socialistas como Sociais-democratas, as suas declarações a seguir à demissão do Governo foram: “O PSD escolheu aceitar o momento que o primeiro-ministro escolheu para a crise. O PS escolheu a crise e o PSD aceitou-a. Do CDS, o trajecto é o da coerência, que é uma forma rara de autoridade.” AH! AH! Rara, pois é! o Paulinho é uma ave em vias de extinção. Quem é que, no seu perfeito juízo, se iria lembrar de comprar 3 submarinos para guardar numa barraca plantada à beira - mar, onde já só existem as tábuas ao alto? Já não temos mais nada para nos roubarem… a Alemanha, França, Espanha e a Itália para não falar do resto dos países levaram tudo. Não temos Pescas, Agricultura, Metalurgia, Construção Civil, ou seja, pagaram-nos para acabar com tudo e invadiram o País com as suas indústrias… não podemos produzir no nosso País, mas eles podem.
Salvação Nacional com estes 3, mas não foram eles que nos afundaram? Senhor Presidente, não seja mais um “Anjinho”! Diga não a novas eleições, poupe os Euros que ainda nos sobram. A estes 3 Partidos junte o António Guterres, o Jorge Sampaio, o Durão Barroso e já agora chame o seu amigo Dias Loureiro e obrigue-os a tirarem-nos do fundo, pois foram eles que nos meteram lá.
Façamos ouvir a nossa voz – Contra estes políticos, LUTAR, LUTAR!
Fernando Sérgio P Sousa

1 comentário:

  1. Pois é meu amigo muda-se a m...da as moscas são as mesmas, faz-se o mesmo as moscas e vamos continuar na mesma m...da. Como dizia a nossa querida Ivone Silva "isto é que vai uma crise...pra esquerda, isto é que vai uma crise... pra direita" e nem ao centro nos safamos.Só tenho pena que D.afonso Henriques tenha ido bater na mãe...e a esta hora eu era adepto do Real Madrid.

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