Ponte de São Lázaro, Alfena

terça-feira, 22 de março de 2011

Triste realidade a nossa.....


Cá estou uma vez mais e com muito gosto a participar no blog do meu amigo FERNANDO SÈRGIO

Nos últimos tempos temos ouvido falar muito em cortes nisto, cortes naquilo, até pensei que estivéssemos a comentar algum evento de alta-costura devido a quantidade de cortes, mas não, são os chamados PEC`S. Podemos dar varias designações a esta sigla, ou substitui-la por uma mais adequada como por exemplo; PPFP ou seja “pacote para f...os portugueses, sim porque é disto que se trata. Corta-se a quem ganha ou tem mais de reforma que 1.500euros não se pode dizer que esteja mal, o pior é que esse dinheiro não é dividido por aqueles que trabalharam uma vida inteira e auferem agora 200euros ou menos de reforma e se vêem com dificuldades para se alimentarem condignamente ou tratarem-se porque não chega para a farmácia. E por falar em farmácias neste momento como os medicamentos estão desprovidos de preço, ninguém sabe ao certo se há comparticipação ou não, é uma balda, o mercado farmacêutico vai partir para a liberalização e qualquer dia o que custa numa 1euro na outra fica por 2euros. Irá portanto suceder o que aconteceu com os combustíveis a concorrência vai inflacionar os preços em vez de os baixar o que era lógico e qualquer dia estamos com cadeias de farmácias como se fossem hipermercados com talões de desconto e cartões de pontos o que em algumas já é realidade. Enfim, voltando aos cortes já vamos no quarto PEC e isto não dá sinais de melhora e pelos vistos querem atirar, ou mais concretamente culpar em parte o Presidente da Republica. Pelo que nos é dado a conhecer são personalidades escolhidas por ele próprio para conselheiros de estado que agora o criticam, grandes amigos que ele tem, sim porque se fossem realmente amigos tentariam com ele convencer o nosso conceituado Eng.º e Primeiro-ministro a encontrar medidas para sairmos da crise que não prejudicassem os mais pobres. Lá diz o ditado “o mexilhão é que se trama sempre” para não dizer outra coisa, assim e perante todo este atirar de batata quente de um lado para outro que não nos leva a nada, de dia para dia a dívida do país aumenta e cada português já deve segundo Paulo Portas mais de 15mil euros à custa dos empréstimos que o governo pediu para não se afundar cada vez mais, mas o que está acontecer é um afogamento pois sem saber nadar e sem bóia de salvação atirou-se à água. Triste realidade a nossa, os trabalhadores que tanto lutaram pelos seus direitos e, viram maior parte deles satisfeitos depois do 25 de Abril estão na iminência de perder alguns, como o subsídio de férias ou o de natal. Tantos milhões gastos só em projectos e planeamentos para o novo aeroporto de Lisboa, o TGV e mais alguns que não saíram do papel e para nada, pois já na altura se sabia que não havia economicamente viabilidade para semelhantes projectos, mas o nosso Primeiro e o seu monstruoso orgulho não o quiseram reconhecer e o dinheiro que dava para construir ou pelo menos melhorar muitas escolas e hospitais acabou na mão de alguns “boys” amigos. Perante estes factos a solução passaria por demitir o governo mas dada a crise em que estamos o cenário de um governo de salvação nacional seria o mais correcto. Ou seja a participação de todos os grupos políticos na busca de soluções, pois eleições neste momento iriam agravar o nosso débil estado de “anemia” na carteira. Havendo amor à pátria e não ao dinheiro tudo é possível e todos unidos mesmos os políticos que nos meteram nisto, jamais seremos vencidos.



Jorge Martins

Sem comentários:

Enviar um comentário