Ponte de São Lázaro, Alfena

quinta-feira, 31 de março de 2011

Comparações:

EX: Presidente do Brasil-Lula da Silva
Lula foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias, apesar da falta de incentivo do pai, analfabeto, que entendia que seus filhos não deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar. Ainda quando morava no Guarujá, aos 7 anos, trabalhou vendendo laranjas no cais. Tinham que andar quilómetros para buscar água de poço para a segunda mulher de Aristides. Aos domingos, era obrigado pelo pai a ir ao mangue para retirar lenha, marisco e caranguejo.
Já em São Paulo, a fim de contribuir na renda familiar, começou a trabalhar, aos doze anos, em uma tinturaria. Durante o mesmo período também trabalhou como engraxate e auxiliar de escritório. Aos catorze começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez, permanecendo ali por seis meses. Transferiu-se, depois, para a Fábrica de Parafusos Marte. Pouco depois, conseguiu uma vaga no curso técnico de torneiro mecânico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Formou-se três anos mais tarde e, em 1963, empregou-se na metalúrgica Independência, onde trabalhava no turno da noite. Foi ali que em um torno mecânico esmagou seu dedo, tendo que esperar por horas até o dono da fábrica chegar e levá-lo ao médico, que optou por cortar o resto do dedo mínimo da mão esquerda. A mutilação lhe deixou alguns anos com complexo. Ficou 11 meses na empresa e, devido ao acidente, ganhou uma indenização de 350 mil cruzeiros, utilizado para comprar móveis para sua mãe e um terreno.
Trabalhou então na Frismolducar por seis meses, sendo demitido porque se recusou a trabalhar aos sábados. No ano de 1965 ficou muito tempo desempregado, assim como seus irmãos, época em que passaram por privações, sobrevivendo de trabalhos eventuais ("bicos"). Em 1966 foi admitido nas Indústrias Villares, uma grande empresa metalúrgica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
 O nosso Primeiro-ministro:
José Sócrates estudou nas escolas básicas e na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã, cidade onde viveu na sua juventude. Ingressou em 1975 no recém-criado Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), em Coimbra, tendo obtido, em 1979, um diploma de bacharelato como engenheiro técnico civil.
Entre 1987 e 1993, esteve matriculado no curso de Direito da Universidade Lusíada, em Lisboa, tendo-o contudo abandonado. Participou no curso de Engenharia Sanitária para engenheiros municipais da Escola Nacional de Saúde Pública.
No ano lectivo de 1994/95 ingressou no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) de modo a obter um Diploma de Estudos Superiores Especializados (DESE), um complemento ao seu bacharelato, equivalente à licenciatura, diploma esse que as instituições politécnicas estavam autorizadas a ministrar em vez das tradicionais licenciaturas que eram exclusivamente oferecidas nas instituições universitárias. Contudo abandonou esta opção, tendo-se inscrito na Universidade Independente, uma universidade privada em Lisboa, de modo a fazer um número determinado de cadeiras que lhe conferisse a licenciatura em engenharia civil em vez do DESE politécnico. Em 1996, José Sócrates obteve um diploma de licenciatura em engenharia civil pela Universidade Independente. Em Março de 2007, a licenciatura de José Sócrates em Engenharia Civil, obtida na Universidade Independente, foi posta em causa, bem como o uso do título engenheiro quando ainda era engenheiro técnico ou sendo apenas licenciado em engenharia civil. Uma investigação oficial sobre a validade das habilitações de José Sócrates concluiu que ele não incorreu em qualquer ilegalidade, contudo a Universidade Independente foi encerrada em 2007 por falta de qualidade pedagógica e má conduta ética e administrativa, através de um processo paralelo movido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.
Sócrates frequentou, sem todavia o concluir, um mestrado no ISCTE-IUL, tendo-lhe sido atribuído um diploma de MBA por aquela instituição em 2005, referente à parte lectiva do mestrado que frequentou.
REFLEXÃO
Depois de lermos estes dois textos chegamos à conclusão que não é preciso ter estudos superiores para governar um país. Quando vemos um homem como Lula da Silva, torneiro mecânico de profissão com a instrução primária como habilitações literárias, tirar o país de uma crise profunda e torná-lo numa das economias mais fortes do mundo neste momento, faz-me pensar que os estudos só baralham a cabeça. O que me leva a pensar nisto é o nosso primeiro, pois tanto queria ser engenheiro que ficou baralhado e acabou enterrando o país, ou seja fez exactamente o contrário de Lula da Silva. Por estas e por outras meus amigos, o que realmente é necessário é o amor à camisola, a vontade, o querer, o patriotismo, não é o orgulho intelectual nem sequer a febre do poder. Esta febre que leva a colocar os “boys” em “jobs” estratégicos para que garantam sempre um apoio incondicional ao “boss”. E se por acaso alguém atrapalha, como foi o caso da Manuela Moura Guedes, pede-se aos “boys” que tratem do assunto e sem sujar as mãos lá foi ela para o desemprego. Se isto é democracia, perdão, socialismo “eu vou ali e já venho” como diz o povo.      
Jorge Martins

sexta-feira, 25 de março de 2011

Perdoem-me os ratos a comparação……

QUANDO O NAVIO ESTÁ A AFUNDAR OS PRIMEIROS A SALTAR SÃO OS RATOS, DITADO POPULAR QUE DEFINE BEM O QUE SE PASSOU NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA, DEPOIS DE REPROVADO O PEC 4 (ISTO JÁ PARECE A SAGA DO EXTERMINADOR IMPLACÁVEL), COISA QUE JÁ SE ESTAVA À ESPERA, O GOVERNO NA PESSOA DO NOSSO ORGULHOSO PRIMEIRO MINISTRO APRESENTOU A DEMISSÃO. 
É APANÁGIO DOS NOSSOS POLITÍCOS SALTAREM FORA QUANDO OS PROBLEMAS SE LHES APARENTAM DIFÍCEIS DE RESOLVER. TODOS SE LEMBRAM PERFEITAMENTE DA ENORME TRAGÉDIA QUE FOI O CAIR DA PONTE EM CASTELO DE PAIVA E DO ELEVADO NÚMERO DE VITIMAS. FAMILIAS INTEIRAS DESAPARECERAM E OUTRAS FICARAM SEM O SEU ELEMENTO PRINCIPAL QUE LHES PROVIDENCIAVA O SUSTENTO. “SE BEM ME LEMBRO” COMO DIZIA O MEU QUERIDO ESCRITOR VITORINO NEMÉSIO, O MINISTRO JORGE COELHO DEMITIU-SE EM “SOLIARIEDADE” PARA COM AS VITÍMAS POIS A MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÃO DAS PONTES FAZIA PARTE DA SUA TUTELA. “ISTO É QUE É SER HOMEM” PENSOU ELE “ERREI MAS DEMITI-ME ASSIM NINGUÉM ME PODE CONTESTAR”. COM HOMENS DESTES E PARECE QUE HÁ MUITOS EM PORTUGAL, NÃO PODEMOS EVOLUIR NEM SAIR DA CAUDA DA EUROPA, AO PRIMEIRO SINAL NEGATIVO JÁ NÃO PODEMOS CONTAR COM ELES. 
NÃO SERIA MAIS BONITO E RESPONSÁVEL SE FICASSE, E AJUDA-SE AMENIZAR O EFEITO DA TRAGÉDIA, CONFORTANDO AS VITIMAS E TRATANDO DE CONSTRUIR UMA NOVA PONTE, PARECE QUE NÃO. E LÁ FOI ELE COITADO PARA O DESEMPREGO AS LÁGRIMAS QUE EU CHOREI POR ELE, MAS FOI POR POUCO TEMPO POIS OS “BOYS” JÁ LHE TINHAM ASSEGURADO UM “JOB”A PRESIDENTE DA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO <MOTAENGIL>, ONDE PASSOU A AUFERIR MAIS UMAS QUANTAS VEZES O QUE GANHAVA ENQUANTO MINISTRO, POBREZINHO. 
O MESMO SUCEDEU A FERNANDO GOMES QUANDO SAIU DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DO PORTO, OS “BOYS” MAIS UMA VEZ ARRANJARAM UM “JOB” PARA UM AMIGO COM UM ORDENADO PRINCIPESCO, POIS SAIR DE UM LADO E IR PARA OUTRO GANHAR MENOS ERA FRUSTRANTE. VOLTANDO À NOSSA VITIMA DO PEC 4 DESCANSEM OS PORTUGUESES, ELE NÃO VIRA A CARA Á LUTA E VAI VOLTAR A CANDIDATAR-SE, POIS NÃO QUER PERDER NA SECRETARIA MAS SÓ SE O POVO NÃO ESTIVER NO SEU PERFEITO JUÍZO É QUE VOLTARÁ A VOTAR EM SEMELHANTE PERSONALIDADE.  

Jorge Martins
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Cabras, PS e FMI

Fonte: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://images03.olx.pt/ui/11



Por estes dias a TSF, pela manhã tem contribuído para o meu acordar ser o mais bem-disposto possível. E uma vez mais, um dos protagonistas como não podia deixar de ser é o Partido Socialista, passo a explicar.
A Câmara Municipal de Guimarães vai oferecer 117 cabras a 13 juntas de freguesia do concelho. Esta iniciativa tem como objectivo limpar terrenos públicos das freguesias inserindo-se no Mapa 2012 da Capital Europeia da Cultura. As “coitadas” das cabras andarão à solta pelos terrenos públicos fazendo a sua manutenção.
Coitadas? Sim, coitadas, até já nem as cabras escapam aos devaneios dos Socialistas, à custa da crise lembraram-se de pôr as cabras a fazer o trabalho que está entregue aos jardineiros e possivelmente a alguma empresa de limpeza. A função pública continua a ser desprezada pelos governantes, já nem para limpar os terrenos pertencentes ao Estado são de confiança. Neste protocolo, as juntas serão obrigadas a, de três em três meses, enviar à Câmara a área em metros quadrados que as cabras limparam e acompanhado de fotografias. Só ainda não percebi se as cabras têm um contrato por objectivos, isto é, quanto mais comerem mais ganham. Mas atenção, não vale comer e despejar no mesmo sítio, assim, “vai-te lucro que me dás perca”.
Finalmente começo a perceber, porque é que o Engenheiro Sócrates se tornou um feroz defensor da vinda do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Se os senhores do FMI entrarem no país uma das medidas que irão tomar é a de reduzir os funcionários públicos, pois o Estado tem que cortar na despesa. Quando eles verificarem que Portugal tem nos seus quadros, cabras a fazerem o serviço de pessoas seremos a chacota da Europa.
Imaginem que as cabras até dão conta do recado, o FMI derivado aos resultados que os políticos ao longo dos anos foram conseguindo para o País, talvez pensem em deixar as cabras governarem-nos.
Fernando Sérgio P Sousa

quinta-feira, 24 de março de 2011

Jogo sujo com Anjinhos

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Hoje de manhã, acordei ao som das notícias sobre os acontecimentos ocorridos ontem, na vida política Portuguesa. O tema, como seria de esperar, era sobre a demissão do Primeiro-Ministro. E, então, os mesmos fazedores de opinião e jornalistas, que vinham há muito tempo a pedir as cabeças dos representantes do governo, eram unânimes em perguntar: “E agora?”.
Vamos lá ao princípio desta cena da vida política: em Setembro de 2000, o então Ministro do Ambiente do Governo de António Guterres dizia: “Não! Primeiro, porque não tenho talento e as qualidades que um Primeiro-Ministro deve ter. Segundo, porque ser Primeiro-Ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite.” Se ainda não descobriram de quem se trata, eu digo… é o Engenheiro Sócrates.
Passados 5 anos, a memória curta dos Portugueses levou-o a ser Primeiro-Ministro…. Coitado! Ele, que até nem almejava esse cargo, vê-se subitamente obrigado a aceitá-lo!... Quase um «não queres ser Primeiro-Ministro? Então, pega lá o cargo como castigo. Já não chegava tamanha crueldade, ainda teve de suportar maioria absoluta.
Em nove anos, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, isto é, quisemos castigar o Sr. Engenheiro e quem acabaram castigados foram os Portugueses. O legado do Sr. Ministro é o de um País na bancarrota, sem futuro e, pior ainda, com o presente comprometido, desaparecido… sabe-se lá aonde anda (se alguém souber onde pára, diga-me, por favor… pode ser que exista trabalho nesse tal presente e, como eu estou desempregado, posso ter sorte de encontrar qualquer coisita para mim) …
Justiça seja feita: que é um mau político já todos descobrimos, mas ninguém pode dizer que o Sr. é burro. Pelo contrário, cada vez mais se revela uma pessoa inteligente e audaz. No fim do debate do PEC 4 e da comunicação da sua demissão ao Presidente da República, na conferência de imprensa, disse que, pela Lei, o PEC não era obrigado a ser votado. Inteligência pura, que transformou uma discussão Parlamentar numa Moção de Censura ao Governo. Mas como a “sede de ir ao pote” é tanta por parte da oposição, “comeram” o isco e derrubaram o Governo. Com este golpe de mestre, transformou aquilo que deveria ser mais um prego para o seu caixão, numa nova reeleição, para si e os seus comparsas. Em nome de Portugal, querem fazer um Governo de salvação Nacional… O que é que isto merece? Uns risos: Ah! Ah!
Qual salvação, qual quê? Para formarem esse Governo têm que juntar o PS, PSD e CDS-PP… cruz credo, vai de retro Satanás. Então, não foram estes que nos levaram ao abismo? A mim parece-me que sim! Quanto ao PS, estamos conversados; o PSD, na voz do seu Presidente, Pedro Passos Coelho, já disse que: “Não nos empenharemos numa campanha de medo, nem numa campanha de desperança”, prometendo “distribuir sacrifícios com mais equidade.” Traduzindo para um Português acessível, aumentar os impostos e continuar com as politicas do actual governo. Quanto ao PSD, também já estamos conversados isto é mais do mesmo e até pior. Vamos ao CDS-PP: o tal do “Paulinho das feiras”, se o Passos Coelho já satisfez a sua sede, só falta darem-lhe o pote e o Paulinho será o Abutre que, para chegar ao poder, “bicará até mais não”.
Tanto Socialistas como Sociais-democratas, as suas declarações a seguir à demissão do Governo foram: “O PSD escolheu aceitar o momento que o primeiro-ministro escolheu para a crise. O PS escolheu a crise e o PSD aceitou-a. Do CDS, o trajecto é o da coerência, que é uma forma rara de autoridade.” AH! AH! Rara, pois é! o Paulinho é uma ave em vias de extinção. Quem é que, no seu perfeito juízo, se iria lembrar de comprar 3 submarinos para guardar numa barraca plantada à beira - mar, onde já só existem as tábuas ao alto? Já não temos mais nada para nos roubarem… a Alemanha, França, Espanha e a Itália para não falar do resto dos países levaram tudo. Não temos Pescas, Agricultura, Metalurgia, Construção Civil, ou seja, pagaram-nos para acabar com tudo e invadiram o País com as suas indústrias… não podemos produzir no nosso País, mas eles podem.
Salvação Nacional com estes 3, mas não foram eles que nos afundaram? Senhor Presidente, não seja mais um “Anjinho”! Diga não a novas eleições, poupe os Euros que ainda nos sobram. A estes 3 Partidos junte o António Guterres, o Jorge Sampaio, o Durão Barroso e já agora chame o seu amigo Dias Loureiro e obrigue-os a tirarem-nos do fundo, pois foram eles que nos meteram lá.
Façamos ouvir a nossa voz – Contra estes políticos, LUTAR, LUTAR!
Fernando Sérgio P Sousa

terça-feira, 22 de março de 2011

Triste realidade a nossa.....


Cá estou uma vez mais e com muito gosto a participar no blog do meu amigo FERNANDO SÈRGIO

Nos últimos tempos temos ouvido falar muito em cortes nisto, cortes naquilo, até pensei que estivéssemos a comentar algum evento de alta-costura devido a quantidade de cortes, mas não, são os chamados PEC`S. Podemos dar varias designações a esta sigla, ou substitui-la por uma mais adequada como por exemplo; PPFP ou seja “pacote para f...os portugueses, sim porque é disto que se trata. Corta-se a quem ganha ou tem mais de reforma que 1.500euros não se pode dizer que esteja mal, o pior é que esse dinheiro não é dividido por aqueles que trabalharam uma vida inteira e auferem agora 200euros ou menos de reforma e se vêem com dificuldades para se alimentarem condignamente ou tratarem-se porque não chega para a farmácia. E por falar em farmácias neste momento como os medicamentos estão desprovidos de preço, ninguém sabe ao certo se há comparticipação ou não, é uma balda, o mercado farmacêutico vai partir para a liberalização e qualquer dia o que custa numa 1euro na outra fica por 2euros. Irá portanto suceder o que aconteceu com os combustíveis a concorrência vai inflacionar os preços em vez de os baixar o que era lógico e qualquer dia estamos com cadeias de farmácias como se fossem hipermercados com talões de desconto e cartões de pontos o que em algumas já é realidade. Enfim, voltando aos cortes já vamos no quarto PEC e isto não dá sinais de melhora e pelos vistos querem atirar, ou mais concretamente culpar em parte o Presidente da Republica. Pelo que nos é dado a conhecer são personalidades escolhidas por ele próprio para conselheiros de estado que agora o criticam, grandes amigos que ele tem, sim porque se fossem realmente amigos tentariam com ele convencer o nosso conceituado Eng.º e Primeiro-ministro a encontrar medidas para sairmos da crise que não prejudicassem os mais pobres. Lá diz o ditado “o mexilhão é que se trama sempre” para não dizer outra coisa, assim e perante todo este atirar de batata quente de um lado para outro que não nos leva a nada, de dia para dia a dívida do país aumenta e cada português já deve segundo Paulo Portas mais de 15mil euros à custa dos empréstimos que o governo pediu para não se afundar cada vez mais, mas o que está acontecer é um afogamento pois sem saber nadar e sem bóia de salvação atirou-se à água. Triste realidade a nossa, os trabalhadores que tanto lutaram pelos seus direitos e, viram maior parte deles satisfeitos depois do 25 de Abril estão na iminência de perder alguns, como o subsídio de férias ou o de natal. Tantos milhões gastos só em projectos e planeamentos para o novo aeroporto de Lisboa, o TGV e mais alguns que não saíram do papel e para nada, pois já na altura se sabia que não havia economicamente viabilidade para semelhantes projectos, mas o nosso Primeiro e o seu monstruoso orgulho não o quiseram reconhecer e o dinheiro que dava para construir ou pelo menos melhorar muitas escolas e hospitais acabou na mão de alguns “boys” amigos. Perante estes factos a solução passaria por demitir o governo mas dada a crise em que estamos o cenário de um governo de salvação nacional seria o mais correcto. Ou seja a participação de todos os grupos políticos na busca de soluções, pois eleições neste momento iriam agravar o nosso débil estado de “anemia” na carteira. Havendo amor à pátria e não ao dinheiro tudo é possível e todos unidos mesmos os políticos que nos meteram nisto, jamais seremos vencidos.



Jorge Martins

sábado, 19 de março de 2011


ACEDI AO CONVITE DO MEU AMIGO DE ESCOLA, FERNANDO SERGIO PARA ESCREVER UM TEXTO SOBRE A REALIDADE DO PAÍS A EDITAR NO SEU BLOG E COM MUITO GOSTO O REDIGI.

Se olharmos para a actual situação do país, verificamos que houve um aumento dos problemas sociais em grande escala. Além do grande número de desempregados, eu incluído, os crimes violentos seja de violência doméstica, assaltos a ourivesarias ou de corrupção aos mais altos níveis, passando pela pedofilia que alguns querem que caia no esquecimento vão aumentando todos os dias. Quando António Guterres deixou o governo depois de esbanjar o recheio dos cofres nacionais, quem lhe sucedeu (Durão Barroso) apercebendo-se da situação fugiu para Bruxelas, deixando o país entregue ao playboy deste país de seu nome Santana Lopes que é o único sem culpas da actual situação. Eleições feitas e ficamos com um sujeito que ninguém sabe se é Engenheiro ou não, o que para o caso não interessa, pois se ele soubesse governar por mim até podia ter a 4ªclasse mas com um diploma que não fosse assinado ao domingo. Mais uns subsídios europeus e os restos que ainda existiam no Banco de Portugal e o país parecia dar mostras de começar a crescer economicamente. Durou pouco tempo tudo isto e caímos num abismo de onde vai ser difícil sair da maneira que o país está a ser gerido. Se na nossa mente imaginarmos o país como uma empresa podemos facilmente constatar onde estão os erros grosseiros como este que passo a descrever; o Presidente da Republica e o Primeiro-ministro presidente e gestor da empresa neste caso, auferem mensalmente muito mas muito menos que os gestores das empresas públicas seus funcionários, que pelo que recebem deviam fazer milagres. Conclusão numa empresa (Portugal) em que os empregados ganham mais que os patrões alguma coisa está verdadeiramente mal. Mas os verdadeiros donos desta empresa são os Portugueses. O Estado somos nós, os impostos que pagamos alimentam toda esta máquina que é o estado e ela não pode funcionar sem esse dinheiro, que também não aparece porque o número de contribuintes diminui com o aumento de desempregados, estes pelo seu lado em vez de pagar recebem um subsídio que qualquer dia deixa de existir pois os fundos são cada vez menos e os subsidiados mais. A resolução a existir passa por um pacote de medidas que incentive os patrões a investir na criação de empresas reduzindo assim o desemprego e não fazendo cortes no triste salário de um trabalhador. O que estamos assistir hoje é a um pacote de medidas que prejudica e empenha o futuro dos portugueses, empresas como por exemplo as que possuem o controlo das auto-estradas investiram em soluções electrónicas para que os seus utilizadores procedessem ao pagamento sem necessitar do portageiro e 1200 destes trabalhadores irão engrossar o número de desempregados e não é este o tipo de investimento que se pretende. Há quem diga que certas profissões são extintas mas outras irão nascer e eu acredito que sim mas não em tão elevado número, pois numa fábrica de automóveis onde trabalhavam por exemplo 500 pessoas hoje com ferramentas informatizadas serão precisos um pouco menos de 100 para realizar os trabalhos. É uma verdade que os computadores ajudam, mas a sua grande evolução vai deixando o Homem menos racional e mais dependente deles. Precisamos pois da criação em grande escala de pequenas e médias empresas de fabrico de produtos tradicionais que sejam incentivadas a exportar, de uma agricultura e de um sector de pescas que possam competir a todos os níveis com os nossos parceiros europeus. Não precisamos de TGV`s nem de submarinos de brincar que custam milhões aos portugueses e que os meus netos um dia, ainda irão pagar. Por estas e por outras parecidas é que esta geração está à rasca não por vontade própria mas porque foram levados a isso, e o que faz o governo quanto a esta situação nada a não ser obrigar a geração á rasca a estudar até ao 12º e quando um dia só houver doutores neste país iremos importar mão-de-obra dos países do terceiro mundo e vamos para a praia gozar os rendimentos. Devíamos implementar nas escolas as antigas aulas de trabalhos manuais, electrotecnia, serralharia ou seja cultivar profissões para que a juventude tivesse opções para a vida. Uma das medidas a aplicar de imediato era o corte dos ordenados principescos dos gestores públicos abaixo do nível auferido pelo Presidente da Republica e só esta medida poupava milhões ao país, podia era dar-se o caso de haver muitas demissões mas era um problema menor. O castigo duro a todos os corruptos e a obrigação de repor os fundos desviados impunha-se, pois o dinheiro acaba sempre em paraísos fiscais com identidade falsa e não é com investimento do meu dinheiro de impostos num banco privado para repor 250 mil euros a cada cliente que lá abriu uma conta no mínimo de 50 mil euros que o país vai para a frente. Arriscaram o investimento e perderam e não são os portugueses que devem pagar pois os lucros nenhum deles iriam dividir por nós. Há pois que pensar muito bem nesta triste situação que estamos a passar e dar os passos necessários, olhando para o chão evitando cair.



JORGE MARTINS
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Um Anjo, chamado Mackenzie



 
“Querida Tyra, sou uma menina de 11 anos, que estou a escrever-te esta carta para me ajudares a convencer a minha mãe, a ser mais mãe.”

Foi mais ao menos assim que foi apresentado o mail, que esta menina de 11 anos, enviou para a apresentadora Norte-americana Tyra, a pedir ajuda. A história conta-se em breves palavras, a mãe de Mackenzie era dependente de drogas, e não dava atenção à sua filha pois encontrava-se sempre drogada. Mackenzie a partir dos seus 4 anos, teve que criar a sua irmã pois a sua mãe ainda não tinha feito asneiras suficientes, acabou por fecundar mais uma criança. Mackenzie fazia de tudo, desde mudar a fralda, fazer comida para todas, quando a sua irmã começou a ir para a escola levantava-se entre as 6:30 e 6:45, para a preparar e levá-la ao autocarro, só depois é que se cuidava. Quando regressava da escola ia buscar a sua irmã, e o ciclo começava novamente.
Fonte:http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://fotos.sapo.pt/

A apresentadora ao ler a carta, resolveu convidar esta família para o seu programa para fazer com que a mãe destas meninas olha-se para realidade das três. Foi então que Mackenzie pediu, à sua mãe para ser mais presente, conviver, sair, brincar, estudar muito mais com elas. A mãe comovida com a maturidade da sua filha, concordou que estava muitas vezes ausente na educação das filhas, pedindo-lhes então que tivessem um pouco mais de paciência, pois estava a aprender a ser mãe. Só estava, “limpa” de drogas há 9 meses, tudo ainda era novo para ela, pois durante 11 anos foi viciada em drogas não se apercebendo do mal que estava a causar às suas meninas. Num dos poucos momentos sóbrios teve o discernimento de se aperceber o quanto estava a destruir a infância das suas filhas, resolvendo nesse mesmo momento pedir ajuda para se “limpar” da dependência das drogas.
Fonte: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://

Esta história pôs-me a pensar, em todos aqueles que dizem que Deus não existe, será verdade, talvez, mas então porque é que pôs este anjo, no caminho desta mulher. Se Deus não existisse, esta mulher ter-se-ia perdido na vida, como muitos jovens que “caiem” nesta vida das drogas, por esse Mundo fora. Depois de ouvir esta história, se tivesse dúvidas da existência de Deus ficaria convencido do contrário. Mackenzie é a prova da sua existência, sendo o Anjo, plantado no caminho desta mulher e assim ser a sua salvação.



Fernando Sérgio P Sousa

segunda-feira, 14 de março de 2011

Geração à Rasca, com discurso de "Tasca"




No passado sábado 12 Março, Portugal assistiu a uma manifestação convocada através do Facebook. Esta manifestação auto-intitulou-se “Geração à Rasca”; os jovens Portugueses finalmente dão mostras de que se preocupam com o seu país: há uma preocupação de tomar o seu futuro nas mãos e de não o deixar entregue à classe política que graça por este país plantado à beira-mar.

Tendo a virtude de juntar jovens, pais, avós, trabalhadores precários, desempregados e, pasme-se, alguns empresários, que também ajudam à precariedade dos trabalhadores por não lhes oferecerem condições condignas para efectuar o seu trabalho; muitas vezes, têm de almoçar junto das máquinas, sem tempo para irem à casa de banho ou mesmo tomarem o lanche, que nem dá para mastigar tal… é a falta de tempo total.

De uma geração à rasca passou-se a um País à rasca, ou seja, Portugal na banca rota e com mais medidas de austeridade anunciadas pelo Ministro das Finanças Português… não nos é permitido calar a nossa voz de contestação. Esta manifestação certamente que terá de ser o despertar de um sentimento de desconfiança sobre as políticas e as nomeações partidárias efectuadas pelos governantes, que estão a levar o país a um fundo sem saída.

Agora que começamos a despertar para movimentos cívicos, teremos que iniciar novos movimentos cívicos com o dever de alertar os governantes para o facto de não aguentarmos mais políticas ruinosas para o povo. Pois por aquilo que passa nos media, existe um país cor-de-rosa para o governo e seus apoiantes, para o resto do país está tudo negro.

Os organizadores desta manifestação foram achincalhados por alguns fazedores de opinião, um deles de nome Miguel Sousa Tavares, que os apelidou de Manifestação com discurso de Tasca, sendo que os seus participantes nem português correcto sabem escrever.

Pois é!... Até podemos não saber escrever correctamente Português, mas nem todos têm a sorte de ter uma entidade patronal, que resolva fazer uma série televisiva adaptada de um dos nossos livros. Se não estou em erro foi o seu segundo livro da ainda curta carreira de escritor, não foi senhor Miguel?

Quantos escritores consagrados com uma vasta obra publicada não têm séries adaptadas dos seus livros. Falar de barriga cheia qualquer um fala, mas só os estadistas é que conseguem “encaixar” as amarguras do povo, e mesmo assim não os denegrir. Por favor, senhor Miguel, mais respeito por aqueles que pelos mais diversos problemas e dificuldades que ao longo da vida lhes foram surgindo, continuam a lutar para terem uma vida melhor e, mesmo assim, lá vão comprando os seus livros! Só lhe ficava bem, senhor Miguel.

Opor-se a todos estes fazedores de opinião, políticos, que grassam por este país, que sem os seus compadrios não seriam ninguém. É o que continuo a dizer: não podemos parar de lutar por um país, cujos direitos e igualdades sejam iguais para todos – LUTAR, LUTAR.
Fernando Sérgio P Sousa

sexta-feira, 4 de março de 2011

Diferenças existentes entre Escola Tradicional e Cursos EFA


Fonte: http://foroelsalvador.blogia.com/temas/poder-cultural-y-educacion.php


O professor foi, ao longo do tempo, perdendo prestígio e respeito perante a sociedade afectando assim a sua posição hoje em dia na sala de aula. Por este motivo, há professores que não conseguem obter um bom relacionamento com os alunos, deixando o lado afectivo da aprendizagem e, colocando em prática o método do professor “sabichão”, em que o aluno é um produto pronto a ser formatado pelo seu saber. Desta forma não ajuda o aluno a contestar, a ter direito de concordar ou não concordar com as coisas e a ter uma posição crítica com os assuntos apresentados. Deste modo, a relação do Professor não permite que o aluno possa respeitar o espaço escolar e valorizar o Professor e, por conseguinte, saber valorizar o aprender, ensinar, aprender.

Segundo Freire (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Nos Cursos EFA o Professor/Formador, não ensina mas antes auxilia o Formando/aluno a evidenciar o que aprendeu ao longo da vida, em diferentes contextos (formais, não formais e informais). O Formador proporciona ao formando o recurso a metodologias que proporcionam as técnicas e os instrumentos de auto-formação assistida. E assim facilitam a integração e o desenvolvimento de hábitos de trabalho de grupo, como a definição de compromissos individuais e colectivos.

Fernando Sérgio P Sousa